Ou dá ou desce ...

Rubro-Negras e Rubro-Negros,

Como só nos resta a classificação para a Libertadores, faremos a nossa "final de campeonato" amanhã contra o encardido time do Inter, em Macaé. O que me preocupa é a mais nova invenção da nossa versão do Caio Jr. Luxemburgo armou o time no 3-5-2, colocando Renato Abreu na ala esquerda e promovendo a volta de ... Welinton à zaga. Prefiro mil vezes o Gustavo - que também não é nenhuma maravilha - ao trapalhão do Welinton. E o que faz Rodrigo Alvim no elenco do Flamengo , além da acompanhar R10 na noite ? Nem quando o Junior Cesar fica de fora, este inútil é escalado !
Garantia de fortes emoções ...

Não sei não, mas se não fosse rubro-negro até a medula, já teria jogado a toalha...

Não tem mais jeito. Agora é dá ou desce. Espero que dê.

Grande abraço e Saudações Rubro-Negras !

Apuração

Fim das eleições no Fogão e a atual diretoria garantiu a vitória com folga e mais três anos para concluir o trabalho de posicionar o Botafogo definitivamente no topo do Futebol brasileiro e Sulamericano.

Tudo que podia ser feito de errado já foi feito. Daqui para frente não admite-se mais erros. As lições precisam ser aprendidas e nos próximos anos, dois títulos nacionais e um sulamericano é o mínimo que a torcida espera dessa diretoria reeleita.

Enquanto isso não vem, lugar de Botafoguense amanhã é em casa, na frente do sofá, secando os adversários e torcendo para o Fogão. A vaga para a Libertadores é possível e até provável. Para isso precisamos apenas de alguns resultados simples:

1) Empate no clássico carioca, que é resultado mais provável de acontecer neste duelo. Com isso ambos os clubes encerram suas participações no campeonato, facilitando para o Fogão continuar em sua busca, jogando contra um Fluminense sem objetivos no última rodada no Engenhão.

2) Vitória do Corinthians contra o Figueirense, resultado que dará o título aos paulistas e colocará o Figueira atrás de nós na briga pela Libertadores.

3) Vitória do Inter sobre o tumultuado e "auto-suficiente manual" rubronegro.

4) Empate ou vitória do Verdão contra o São Paulo. Este é o resultado mais difícil de acontecer, mas clássico é clássico.

Com este quatro resultados se confirmando, uma vitória do Fogão sobre o nosso fregues mineiro nos colocaria de volta ao caminho das vitórias e no G5, depois é só contar os votos e correr pro abraço.

O que é o Vasco!!!

Galera Vascaína,

Hoje vou fazer uma citação do sentimento vascaíno de 2011.

Não, não é possível. O Vasco é campeão da Copa do Brasil, disputa o Brasileirão na contra-mão do que faz a maioria quando leva a Copa e ainda não está tentando se livrar da Sulamericana.  Pior do que isso? Está a dois pontos do Corinthians na briga pelo título Brasileiro e está nas semi da Sulamericana.
Não satisfeito em buscar, está chegando. E agora tem pela frente a "LA U".
Time titular faltando 2 rodadas no Brasileirão com 2 clássicos por vir? Não é possível…  É um sonho ou algum clube se tocou que ninguém morre jogando duas vezes por semana?

Em 45 minutos contra o Universitário o Vasco conquistou, a torcida, a vaga na sulamericana e qualquer sujeito que estivesse na frente da TV sem ser flamenguista, tricolor ou botafoguense.

Estes, convenhamos, tem anti-corpos suficientes pra não se envolverem.

Era possível.

O Vasco dava outra aula de vontade, ousadia e vergonha na cara.  Quantos ali entregariam no 2×2 só pra não sair da competição perdendo?

Quantos iam querer levar a Sulamericana a sério já tendo a vaga?

Porque só pro Vasco título é título e dane-se a tal da vaga?

Porque o Vasco está sendo tão mais ousado, inteligente e corajoso do que os outros ao disputar tudo que tem pela frente?

E se perder o Brasileiro por causa da Sulamericana e, talvez, ficar sem os dois? Dirão os comentaristas de resultado que não valeu a pena?

Valeu, já valeu.

O ano de 2011, seja com título de Sulamericana ou não, com Brasileirão ou não, já é do Vasco.

Eu pensei que “não era possível” um clube trocar o ódio que o país todo sentia em virtude do seu ex-presidente por simpatia.

Pensei que o Vasco estivesse eternamente rotulado pela lamentável postura do Eurico que fez do clube o mais odiado do país.

Hoje, não.  Com Roberto, com Ricardo, com essa postura e sem pisar em ninguém por estar em cima, o Vasco reverteu também esta imagem.

Sim, o Vasco é o time da virada. O Vasco é o time do amor.

Duvida? Cai dentro do Caldeirão pra ver se não vira sopa…

Parecia fácil, não foi. O Vasco escreveu mais um, e talvez o antepenúltimo, episódio da história a ser contada no Brasileirão 2011.  Mais uma vez conseguiu transformar um jogo comum numa grande partida.  Apertado, precisando vencer, jogava bem, criava com qualidade e não dava chutão. Num golaço, pois assim merecia ser, fez 1×0 e enfim o sofrimento virou euforia.
O tal do trem-bala da Colina, pasmem, está “sem freio”.
Os corintianos concordarão comigo até o dia que isso se tornar um bobo asterisco colocado por rivais. Enquanto não for, dificilmente alguém discordará que o roteiro de campeão está em São Januário e não em outro lugar.
Mais uma partida marcante, com gigantesca participação da torcida, com gol de ídolo e futebol de algo nível apresentado.
Me impressiona exatamente isso.  É um candidato a título de pontos corridos não pragmático.
Um dos poucos, diga-se.
O tipo de campeonato privilegia a regularidade, não o brilhantismo. Logo, não a toa, o pragmático Corinthians atual chega mais forte do que o que brilhava outro dia.
Contra a lógica, aliás, contra quase todas as lógicas, lá está o  Vasco.
Aquele de tabela impossível há 4 jogos, o mesmo que está a dois pontos faltando 2 jogos.
Impossível não é a tabela, mas sim ignorar este Vasco.
Sem medo de errar, o time que mais merece o título brasileiro. Mesmo que outro, também merecedor, o conquiste.
Repito: A história registrará o Vasco 2011. Se o Brasileirão não, azar do Brasileirão.

Você, corintiano, acha seu time o melhor do país no campeonato e ponto final. Você, tricolor, acha que merece a vaga e com alguma sorte até o caneco. Você, rubro-negro, acha que tem o melhor time. E você, vascaíno, acha que é um sonho, mas não é.

Fim de rodada, fim de jogo.  Um amigo me pergunta o que separa Corinthians e Vasco, e eu resolvi pensar.

Dois ponto, é claro. Critérios de desempate e nada mais. Mas, aquela perguntinha de quem odeia as coisas claras e práticas, insiste em meu ouvido: “Qual merece mais?”.

E eu te responderei sem medo que “merecer”, no futebol, não significa nada. Eu canso de ver o campeão não merecer e o derrotado merecer muito. Mas, por respeito e pela facilidade, o dia seguinte é repleto de “mereceu”.

Na real, mereceu. O que não significa que tenha merecido MAIS do que o outro. Mas, de alguma forma, mereceu.

Se der Vasco ou Corinthians, tá em boas mãos. Os dois fizeram bom campeonato, oscilaram, brigaram, perderam, ganharam, mas chegaram.

A diferença entre os dois times é a mesma que separa o Vasco, hoje, do resto.

Enquanto os times lutam por pontos e um título, o Vasco luta por algo maior que isso.  Parece, e eu não sei explicar claramente, que o time do Vasco, a torcida e a história do Ricardo mudaram demais o cenário.

De “candidato” o time foi ganhando corpo, ganhando uma presença impressionante, uma força incomum e um brilhantismo que só ele tem neste Brasileirão.

E não tô falando de toque de letrta. Tô falando de brilho nos olhos, da identificação diferenciada, de uma história incrível e de uma página diferente das outras.

Se qualquer um ganhar, terá uma boa história pra contar. Se o Vasco ganhar, terá “a história” pra contar.

Se o Corinthians for campeão, terá um time campeão. Nenhum ídolo pra representar isso. Se der o Flu, idem.

O Vasco se dá ao luxo de ter um ídolo atual, novo, identificado e decisivo. “O cara”, sabe?  Isso faz diferença numa história.

O torcedor do Vasco olha pro campo e vê seu passado resgatado exatamente por vê-lo em campo. É surreal, mas o último Super-Vasco parece ter voltado para entregar a coroa pro novo.

Felipe e Juninho não representam dois jogadores no elenco. São dois pedaços de história num time que a reescreve.

Todos podem, muitos merecem, mas o único time que brilha os olhos de quem vê em campo é o Vasco.

Porque estou dizendo isso hoje? Porque também acho que é um pouco de “crueldade” dizer isso no dia em que outro for campeão. Então, pra que nenhum campeão brasileiro venha dizer que estou “desmerecendo” o time dele, prefiro dizer agora, sem nada definido.

Eu defendo o mata-mata porque é ele que me dá a parte mais gostosa do futebol, que é o gol no fim, o herói do título, o talismã, o vice heróico, enfim.  Eu gosto da história sendo escrita com riqueza para assim ser contada.

Futebol nada mais é do que história pra contar. Seja amanhã cedo, seja daqui 30 anos.

E a história a ser contada neste Brasileirão é a do Vasco.

Mesmo que, no final, não seja.

Saudações Vascaínas.

Quadra, trinca e vaga.

Companheiros,

Eram 12:00 de domingo e eu escutava uma famosa resenha esportiva no rádio e em opinião unânime declararam o Figueirense como vencedor da partida que se realizaria as 19 horas. Os motivos eram diversos: "Wellinton Nem jogará", "O estádio estará lotado", "Não perdem a 14 jogos", "Venceram Botafogo e empataram com o Flamengo", etc....

Pois 9 horas depois tiveram que rever suas teorias. Em um primeiro tempo morno com uma chance clara pra cada lado e com um segundo tempo perfeito o Fluminense atropelou o Figueirense por 4 a 0 com três gols de Fred e um de Marquinhos.

Fred vive uma fase espetacular e prova que em forma com motivação é o melhor centro-avante que temos hoje em atividade. Fez 7 gols e 2 jogos e chegou a 20 no campeonato.

Deco é outro que prova a cada partida que se não tem mais fisicamente a capacidade de anos atrás, tecnicamente é muito superior aos outros.

E se não bastasse esses dois ainda temos Sóbis voltando a ser o jogador que despontou no Inter com seus chutes de fora da área e sua entrega em campo.

Com este trio e ainda Lanzini (passe sensacional para o 4º gol do Flu), Marquinho com a disposição de sempre e a volta das boas atuações de Carlinhos e Mariano nos tornamos um time bem cascudo de ser batido.

Neste jogo destaco também a dedicação de Elivelton, que em uma cena bizarra virou o dedo e para muitos não teria condições de continuar mas foi guerreiro e voltou ao jogo.

Com os resultados da rodada, estamos mais uma vez na Libertadores, 3ª vez em 5 anos, e ainda estamos na briga pelo título. É difícil mas não impossível. Enfrentamos o Vasco no domingo e se vencermos passamos a frente dos padeiros. Corinthians tem Figueirense fora de casa e o clássico contra o Palmeiras. A conta é simples: Precisamos de 6 pontos e o Corinthinas só pode fazer 1. Alguém duvida do Fluminense ?

O pulso ainda pulsa...

As pancadas chegam de todos os lados. A imprensa bate, os adversários também. A torcida ignora, a diretoria cobra. Os próprios jogadores apunhalam com chutes, cruzamentos e falhas bisonhas. Mas o pulso ainda pulsa.

Elkeson isola na arquibancada, bola nas costas do Alessandro, sete mil presentes no Engenhão. Mas o pulso ainda pulsa.

Uma vitória contra o Atlético-MG, a confiança voltando, Inter e Corinthians vencendo, e o pulso pulsará um pouco mais forte.

Mais uma vitória, desta vez contra o impressionante Fluminense e um tropeço do São Paulo em um dos clássicos que este tem pela frente, e sairemos da UTI direto para a Libertadores.

Merecemos ? Sinceramente, acho que sim, mas principalmente, precisamos. O trabalho das duas últimas diretorias colocou o Botafogo no caminho certo. Aos poucos o clube, a entidade, se fortaleceu e deixou de ter um time que brigava para não cair ano após ano, passando a ter um time que briga pelo título em todas as competições que entra. A vaga para a Libertadores injetará o ânimo, a força, que falta para que o Botafogo passe a vencer as competições que disputa.

De qualquer maneira nenhuma injustiça será feita por essa combinação de resultados: Internacional, São Paulo, Figueirense, Flamengo e Coritiba, não fizeram nada além do que o Botafogo neste ano, apesar dos badaladíssimos craques e recursos financeiros de dois ou três destes. Todos oscilaram entre grandes e péssimos momentos. Foram irregulares até o último fio de cabelo de seus torcedores. A vaga estará em boas mãos. Ainda mais se essas mãos forem comandadas por um técnico como Paulo Autuori, que além de competente e vencedor, respeita o Botafogo, sua tradição e grandeza.

O Título

Uma rodada onde os concorrentes ao título mostraram força e principalmente vontade de levar o caneco. Vasco e Corinthians enfrentaram adversários desesperados e com muito empenho conquistaram mais três pontos, embolando ainda mais a disputa pelo título. O Flu, embalado pelos pés de Deco e a estrela de Fred, vem tentando atropelar na reta final. Apesar de difícil a chance do bi é palpável. Nenhum estudioso das probabilidades iria se suicidar caso o Timão empatasse com o Figueirense, perdesse para o arqui-rival Palmeiras e o Vasco perdesse para o Flamengo na rodada decisiva.

É claro que além desses resultados o Flu precisaria vencer o próprio Vasco e o Fogão na última rodada. Difícil, mas não improvável. Eu mesmo, quase poderia torcer pelo título do Flu, eu disse quase, se a derrota do Fogão estivesse fora dessa equação.

Agora o bicho vai pegar !

Rubro-Negras e Rubro-Negros,

Como diz a música do Tropa de Elite ... agora o bicho vai pegar !

Em mais uma péssima atuação, empatamos com o Dragão no Serra Dourada (e ficou bom pra gente) e corremos o sério risco de disputarmos a ... Sul-Americana.
Mais uma vez o circo dos horrores se repetiu: time sem esquema, sem jogadas, R10 péssimo, TN7 péssimo, Deivid (?), enfim, mais um papelão.
Vamos encarar o Internacional em Macaé e o quadro é de muita preocupação. O time deles vem de vitória sobre o Botafogo e é candidato real à vaga na Libertadores. Depois, encaramos o Fluminense, que é o melhor time do segundo turno; por final, encaramos o Vasco. Na boa, com o futebolzinho de miércules que estamos apresentando ...
Ou reagimos já, ou não restará pedra sobre pedra na Gávea ao final do campeonato.

Não aguento mais a cara do Luxemburgo ! O "projeto" está subindo no telhado.

Saudações Rubro-Negras.